Slow Travel
O tempo é o charme
Demorar o seu tempo pode ser o luxo mais simples e sensato de todos. Um elemento-chave do movimento Slow, o slow travel consiste em tirar o máximo partido das suas viagens adoptando um ritmo sem pressa. Descubra os benefícios desta experiência consciente, que reduz o stress e expande os horizontes.
Um protesto silencioso
As viagens lentas foram desenvolvidas como uma alternativa ao consumo excessivo, à pressão dos meios de comunicação social, aos danos ambientais e ao ritmo frenético do turismo de massas, com o objetivo de oferecer uma experiência mais ponderada. Em vez de se limitar a uma lista de coisas para fazer ou ver, incentiva os viajantes a estabelecerem ligações mais profundas com as comunidades locais, a prolongarem as estadias, a aliviarem o stress, a fazerem malas mais leves e a optarem por meios de transporte sustentáveis. Defendendo um regresso à simplicidade e esquecendo por um momento os objectivos da nossa lista de desejos, o slow travel celebra a apreciação consciente do aqui e agora.
Yutori ゆとり: A arte do vazio total
Uma filosofia que lembra o yutori, um conceito japonês que incorpora a arte de abrandar para saborear plenamente o mundo que nos rodeia. Composto por yu ゆ,"margem", e tori とり,"tomar", yutori refere-se ao espaço que existe num momento calmo, como o silêncio entre duas notas musicais, os poucos minutos antes de um compromisso ou a respiração entre dois goles de chá. Estes intervalos invisíveis, concretos ou intangíveis, que nos permitem dar um passo atrás e observar o mundo que nos rodeia.
Benefícios múltiplos e inesperados
Ao optar por viajar com pouca bagagem e manter a sua agenda desimpedida, as viagens lentas trazem uma sensação natural de calma que afecta todos os aspectos da viagem, promovendo o relaxamento e o bem-estar pessoal. Quer se trate de dormir uma sesta debaixo de um pinheiro na Escócia, de amassar massa no sul de Itália, de aprender espanhol numa quinta na Colômbia ou de explorar os 88 templos de Shikoku a pé ou de bicicleta no Japão, o abrandamento cria mais ligações humanas e memórias duradouras. E estes momentos autênticos podem ser particularmente valorizados por uma desintoxicação digital. Cada vez mais popular na Europa*, esta pausa dos ecrãs está longe de ser uma privação: surge como uma reconexão positiva com a realidade que nos rodeia, deixando mais espaço para actividades locais, para criar laços com os nossos entes queridos ou para nos reconectarmos connosco próprios através do diário.
Melhor organização para maior liberdade
No centro das "slow travel" está, muitas vezes, uma lista bem pensada de malas para as férias. Uma preparação inteligente e uma bagagem minimalista permitem aos viajantes evitar os incómodos do inesperado e aumentar a sua liberdade de movimentos. Malas leves, acessórios de viagem inteligentes, bolsas versáteis, sacos de artigos de higiene pendurados, cubos de embalagem, frascos de várias dimensões, organizadores e outros artigos essenciais para as férias contribuem para uma experiência mais descontraída.
Viajar "devagar", movendo-se com consciência e sem stress, também significa viajar com pouca bagagem. Ao eliminar o desnecessário, pode concentrar-se melhor no que é essencial. Na MUJI, todos os artigos de viagem são concebidos com isto em mente, seja qual for o destino. Leves, funcionais e polivalentes, os nossos artigos essenciais para viagens longínquas e próximas encaixam-se perfeitamente na sua lista de malas de viagem. Quando se viaja leve com a MUJI, tudo está no seu lugar, desde os comprimidos diários à roupa bem organizada, dos produtos de beleza simplificados aos cabos perfeitamente enrolados.
Viagem lenta ao alcance da mão
Um estado de espírito, as viagens lentas não são apenas viagens longas à volta do mundo. Pode ser vivida durante um ou dois dias perto de casa, para uma imersão na natureza, na história ou na arte. Defina uma intenção, escolha um destino, faça as malas, desligue o telemóvel e desfrute deste rico momento de descanso.
*População favorável a uma desintoxicação digital: mais de um terço dos residentes no Reino Unido (Jan. 2025, estudo EY), 77% dos franceses (Out. 2024, estudo Routard.com).